Xelb 9. Actas do 6º Encontro de Arqueología do Algarbe: “O Gharb no al-Andalus: síntesis e perspectivas de estudo

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La revista de arqueología municipal de Silves, Xelb, ha sacado su número 9 (Octubre 2009) en el que se publican las actas del 6º Encontro de Arqueologia do Algarve (Octubre 2008)

ISBN: 0872-1319
Editorial: Camara Municipal de Silves
Colección: Xelb
Páginas: 0
Año de publicación: 2009
Lugar de publicación: Silves, Algarve, Portugal
Xelb 9. Actas do 6º Encontro de Arqueología do Algarbe: “O Gharb no al-Andalus: síntesis e perspectivas de estudo. Homenagem a José Luís de Matos (Silves 23, 24 e 25 de Outubro 2008)

La revista de arqueología municipal de Silves, Xelb, ha sacado su número 9 (Octubre 2009) en el que se publican los textos, conferencias y póster presentados en el 6º Encontro de Arqueologia do Algarve, celebrado en octubre de 2008



Há muitas coisas que nos UNEM enquanto portugueses, coisas que nos habituamos a identificar e a entender, como a lengua , a gastronomia, a cultura, entre tantas outras. Mas há muito mais traços que são comuns, não apenas aos portugues, mas a todos os seres humanos e que provêm de uma herança evolutiva partilhada, enquanto espécie que habita neste planeta. Esses traços são identificados e dados a conhecer, habitualmente, por historiadores, antropólogos e, naturalmente, arqueólogos.
Muitos pensam, ainda hoje, talvez estimulados peas produções cinematográficas de Hollywood, que a Arqueologia é uma actividade vivida apenas por personagens de ficção, sujeitos com capacidades quase sobre-humanas de intuição, resistencia e sabedoria, personificadas em heróis como Indiana Jones. Na verdades, a Arqueología é uma ciencia e todos os que a aplicam recorrem a metodologías e ferramentas de trabalho de alto valor e rigor científico. Trabalham, igualmente, em paralelo com outras áreas de conhecimento, por ejemplo, a história, a sociología, a química, a paleontología, a botânica, a biología, entre outras, o que os obriga a um percurso académico duro e intenso, extremadamente exigente, que os conduzca a um Grau de saber muito elevado sobre os mais diversos temas.
Os arqueólogos buscam um tipo de sabedoria que os leve a compreender as mudanzas ocorridas no ser humano, no seu meio ambiente, para poderem estabelecer imagens do nosso percurso evolutivo enquanto espécie e enquanto parte de un todo, a que chamamos sociedade. Esta ciencia social estuda as civilizações que ainda existem, as já extintas e continuará, certamente, o fazê-lo no futuro, com novas aglomerações de pessoas. Peça a peá, “caco a caco”, juntando fragmentos aparentemente soltos de grandes puzzles, os arqueólogos vão pintando telas muito reais, que nos fazem perceber como era o nosso mundo, noutras épocas. Como era Silves, noutras épocas.
Sem este laborioso empenho, de hérois reais que trabalham e continuam a trabalhar com afinco para estabelecer as históricas deste concelho, criando uma História muito grande a partir de pequenas coisas, hoje não poderíamos preservar marcas que nos permitem estabelecer uma ponte entre o passado e o presente, uma ponte geradora de uma mayor compreensão de quem somos.
O Municipio de Silves aplica e pretende continuar a aplicar, quer através dos seus serviçios de Arqueología e estruturas museológicas, quer através da publicação desta já conceptuada revista – a XELB-, de que agora sai mais um número, a “estratégia dos trÊs P´s”: procurar, preservar, promover. E por isso, não pode deixar de continuar a contar com a colaboração de todos os Arqueólogos. Desafia-os para que continuem a olhar para Silves e a descobrir nesta “cidade património” novos motivos para trazer as suas equipes e para enriquecer a ciencia e o entendimiento, contribuindo para o progresso e para a modernidade. A defesa do património histórico e cultural é um factor indisociable do desenvolvimento sustentable e o Municipio deseja continuar e trabalhar para aumentar e compreensão da importancia do Algarbe e de Silves, da sua história e tradição de multivulturalidade.
Maria Isabel Fernández da Silva Soares
Presidente da Câmara Municipal de Silves

ÍNDICE

. CONFERÊNCIAS

I. Cláudio Torres
Memória Comunitária e Espaço Cultual

II. José Luís de Matos
Arqueologia e Arqueologías

. COMUNICAÇÕES

III. María de Jesús Viguera
Fuentes Árabes para el estudio de al-Andalus

IV. Maria Antonia Martínez Núñez
Epigrafía árabe e historia de al-Andalus: nuevos hallazgos y datos

V. Christine Mazzoli-Guintard
Urbanisme et villes islamiques d’al-Andalus : entre droit et pratiques, l’utilisation et la gestion du sol urbain

VI. Juan Zozaya Stabel-Hansen
Arquitectura militar en al-Andalus

VII. Pierre Guichard
La formation de la société arabo-musulmane dans le gharb

VIII. Manuel Acién Almansa, Juan Bautista Salado Escaño
Del fundus a la qarya. Bezmiliana: origen y evolución de una alquería

IX. Mostafa Zekri
O contexto religioso no al-Andalus: o domínio do malekismo

X. Manuela Marín
Los textos árabes como fuente para la historia de la alimentación

XI. Ricardo Izquierdo Benito
Puertas y portillos de Vascos. Resultados arqueológicos

XII. Miguel Alba, Santiago Feijoo
Mérida islámica (s. VIII- IX): El proceso de transformación de la ciudad tardoantigua en una medina

XIII. Rafael Carmona Avila
La madina andalusí de Baguh (Priego de Córdoba): una aproximación arqueológica

XIV. Vicente Salvatierra Cuenca
El agua y la ciudad de Jaén en época andalusí. Una historia entrelazada

XV. Antonio Malpica Cuello
La ciudad andalusí de Granada. Estudio sobre su fundación y consolidación

XVI. Magdalena Valor Piechotta
Estado de la investigación histórico-arqueológica de Sevilla en época andalusí

XVII. Guillermo Rosselló-Bordoy
Ibn ‘Amīra y lo que sucedió cuando los rūm tomaron Mayūrqa

XVIII. Helena Catarino, Sónia Filipe, Constança Santos
Coimbra islâmica: uma aproximação aos materiais cerâmicos

XIX. Jacinta Bugalhão
Lisboa islâmica: uma realidade em construção

XX. Isabel Cristina Fernandes
Palmela – um castelo e um território no período islâmico: estado da investigação e perspectivas

XXI. Susana Gómez-Martínez, Virgílio Lopes, Cláudio Torres, Maria de Fátima Palma, Santiago Macias
Mértola Islâmica. A madina e o arrabalde

XXII. Sandra Cavaco, Jaquelina Covaneiro
Um olhar sobre a Tavira Islâmica

XXIII. Rocío Álvaro Sánchez
Luces y Sombras en el Faro musulmán. En torno a algunos aspectos de la tipología cerámica del Sondeo 1/AO68/UE 101 del Museo Faro

XXIV. Isabel Luzia
Loulé. Dez anos de arqueologia islâmica

XXV. Rosa Varela Gomes
O Castelo de Silves – Contributos da investigação recente

XXVI. Maria José Gonçalves
Silves Islâmica – Deambulando pelo Arrabalde Oriental


.POSTERS

XXVII. Luca Mattei
La evolución urbana del entorno de la Madraza Yusufiyya a través de su intervención arqueológica

XXVIII. Bilal Sarr Marroco
Wadi Aš: Una aproximación diacrónica a la ciudad islámica de Guadix

XXIX. João Pedro Oliveira Gomes
Subsídios para o estudo da ocupação islâmica no Centro de Portugal

XXX. Alexandre Valinho, João Nuno Marques
Contributo ao estudo da ocupação islâmica de Cacela Velha

XXXI. Luís Campos Paulo
Medina Tavira e o Povoamento Islâmico do Sudeste Litoral Algarvio

XXXII. Célia Gonçalves, Tania Silva
O período islâmico em Faro – resultados preliminares

XXXIII. Angelina Pereira
A ocupação islâmica em São Brás de Alportel – resultados preliminares sobre o povoamento rural no Barrocal Algarvio

XXXIV. Isabel Inácio, Helena Catarino
Ensaio de reconstituição das casas islâmicas do Castelo de Paderne

XXXV. Alessia Amato
Arqueologia do Meio Aquático no Gharb al-Andalus

XXXVI. António José Matias
Culturas distintas, um mesmo espaço. O Largo Cândido dos Reis na caracterização de gestos quotidianos e rituais funerários de Santarém medieval

XXXVII. António José Matias
Anatomia de um complexo funerário medieval. Perspectiva bioantropológica do Largo Cândido dos Reis em Santarém.

XXXVIII. Miguel Serra
Necrópole Islâmica de Beja – Notícia preliminar da sua identificação

XXXIX. Susana Gómez-Martínez, Rocío Álvaro, João António Marques, Carolina Grilo, Gonçalo Lopes
Evidências materiais da ocupação islâmica da margem direita do Guadiana (Reguengos de Monsaraz)

XL. Maria José Gonçalves, Alexandra Pires, Carolina Mendonça
Utensílios do quotidiano de um arrabalde islâmico de Silves: a louça de cozinha

XLI. Jaquelina Covaneiro, Sandra Cavaco
Osso trabalhado de época almóada (Tavira)

XLII. Susana Calado Martins
Batentes “Mãos de Fátima” – Uma Memória Islâmica em Loulé

XLIII. Catarina Oliveira, Miguel Godinho, Patrícia Dores
Experiências de interpretação, valorização e educação para o património a partir da herança islâmica em Cacela

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