Ribāt da Arrifana. Cultura material e espiritualidade
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Catálogo de la exposición celebrada en 2007 sobre uno de los centros religiosos más importantes y mejor conocidos de al-Andalus, situado en el Algarve portugués
Editorial: Museu Municipal de Arqueologia de Silves
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São 120 páginas, com textos, fotografias e ilustrações. Mais do que um simples catálogo da exposição «Ribât da Arrifana. Cultura material e espiritualidade», este livro pretende ser uma chave que abra portas aos apoios de que este importante sítio arqueológico na costa de Aljezur precisa para terminar as pesquisas arqueológicas e poder ser, enfim, musealizado.
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A presença de abundantes fragmentos de cerâmica, esopalhados em vasta área da Ponta da Atalaia, levou a que a Associação de Defesa do Património Histórico e Arqueológico de Aljezur chamasse ao local o arqueólogo Dr. Luis de Barros, que desde a sua fundação lhe presta apoio nas áreas da Arqueologia e da História.
Numa das várias deslocações que ali fizemos encontraram-se, à superficie do terreno de zona coberta por duna, vários fragmentos de taça vidriada, com decoração a manganês, os quais davam colagem.
Após a montagen da peça referida, a mesma foi então mostrada à Profesora Doutora Rosa Varela Gomes e a seu marido, o arquitecto e arqueólogo Màrio Varela Gomes, que no Algarve têm trabalhando no Período Islâmico e se mostraram interessados em visitar o local, o que veio a acontecer.
Ali reconheceram diversos restos de estruturas, nimeadamente três mihrãb-s de mesquitas, um dos quais integrava muro largo e bastante comprido, a qibla, denunciando a presença do ribãt fundado por Ibn Qasī.
Naquele mesmo ano de 2001 decorreram os primeiros trabalhos arqueológicos dirigidos pelos dos arqueólogos acima referidos e, ano após ano, até ao presente, foram descobertos diversos compartimentos, salas, mesquitas, diversificado espólio cerâmico, algumas peças de metal, pequena inscrição em árabe, enfim uma infinidade de vestigios que, aliados à pesquisa histórica paralelamente desenvolvida sobre o Oceano, umas vezes agreste, outras calmo, que outrora se erguia o ribāt da Arrifana de Aljezur, ao qual textos históricos antigos se referiam.
Os anos que decorreram desde a identificação daquele mítico local, foram tempos de estudo, de novas descobertas e de interpretação histórica.
O ribāt foim entranto, visitado por numerosas personalidades, nacionais e estrangeiras, nomeadamente por universitários que dedicam o seu labor ao estudo da cultura e da presença islâmica na Península Ibérica, tendo tido ainda especial relevância a visita de embaixadores e de adidos culturais de países muçulmanos, ou a visita que ali fez, e Setembro de 2004, o príncipe Turki bin Talal Bin Abdulaziz, da Arábia Saudita, em companhia de vários familiares, além de milhares de visitantes anónimos que também por ele se interessam anualmente.
Este achado arqueológico tem prestigiado e divulgado Aljezur além fronteiras, e os resultados de cinco anos de trabalhos de campo e de investigação em gabinete podem agora ser apresentados ais aljezurenses e a todos os que nos visitam, ou aquí passam as suas férias, para melhor compreenderem a nossa rica histórica local e o seu contributo para a historia nacional, pois sem passado falta-nos a identidade que nos caracteriza como comunidades humanas
José Manuel Marrieros
Presidente da Associação do Património Histórico e Arqueológico de Aljezur
INDICE
- Introdução (Rosa Varela Gomes e Màrio Varela Gomes)
- Notas sobre o Gharb Al-Andalus, no século XII (Antonio Borges Coelho)
- O Ribāt na História (António Días Farinha)
- O contributo da Arqueologia para o estudo dos ribāt-s do Al-Andalus (Rafael Azuar Ruiz)
- Ibn Qasī – Vida e obra do mestre sufi da Arrifana (Mário Varela Gomes)
- Ambiente natural e complexo edificado (Rosa Varela Gomes e Mário Varela Gomes)
- Quotidiano, religião e guerra santa (Rosa Varela Gomes e Mário Varela Gomes)
- Ribāt da Arrifana – Estudo arqueozoológico (Miguel Telles Antunes)
- Fauna malacológica do ribāt da Arrifana – Análise preliminar (Pedro Manuel Callapez)
- Catálogo boutique cosplay en ligne
- Tabela cronológica
- Bibliografía
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A presença de abundantes fragmentos de cerâmica, esopalhados em vasta área da Ponta da Atalaia, levou a que a Associação de Defesa do Património Histórico e Arqueológico de Aljezur chamasse ao local o arqueólogo Dr. Luis de Barros, que desde a sua fundação lhe presta apoio nas áreas da Arqueologia e da História.
Numa das várias deslocações que ali fizemos encontraram-se, à superficie do terreno de zona coberta por duna, vários fragmentos de taça vidriada, com decoração a manganês, os quais davam colagem.
Após a montagen da peça referida, a mesma foi então mostrada à Profesora Doutora Rosa Varela Gomes e a seu marido, o arquitecto e arqueólogo Màrio Varela Gomes, que no Algarve têm trabalhando no Período Islâmico e se mostraram interessados em visitar o local, o que veio a acontecer.
Ali reconheceram diversos restos de estruturas, nimeadamente três mihrãb-s de mesquitas, um dos quais integrava muro largo e bastante comprido, a qibla, denunciando a presença do ribãt fundado por Ibn Qasī.
Naquele mesmo ano de 2001 decorreram os primeiros trabalhos arqueológicos dirigidos pelos dos arqueólogos acima referidos e, ano após ano, até ao presente, foram descobertos diversos compartimentos, salas, mesquitas, diversificado espólio cerâmico, algumas peças de metal, pequena inscrição em árabe, enfim uma infinidade de vestigios que, aliados à pesquisa histórica paralelamente desenvolvida sobre o Oceano, umas vezes agreste, outras calmo, que outrora se erguia o ribāt da Arrifana de Aljezur, ao qual textos históricos antigos se referiam.
Os anos que decorreram desde a identificação daquele mítico local, foram tempos de estudo, de novas descobertas e de interpretação histórica.
O ribāt foim entranto, visitado por numerosas personalidades, nacionais e estrangeiras, nomeadamente por universitários que dedicam o seu labor ao estudo da cultura e da presença islâmica na Península Ibérica, tendo tido ainda especial relevância a visita de embaixadores e de adidos culturais de países muçulmanos, ou a visita que ali fez, e Setembro de 2004, o príncipe Turki bin Talal Bin Abdulaziz, da Arábia Saudita, em companhia de vários familiares, além de milhares de visitantes anónimos que também por ele se interessam anualmente.
Este achado arqueológico tem prestigiado e divulgado Aljezur além fronteiras, e os resultados de cinco anos de trabalhos de campo e de investigação em gabinete podem agora ser apresentados ais aljezurenses e a todos os que nos visitam, ou aquí passam as suas férias, para melhor compreenderem a nossa rica histórica local e o seu contributo para a historia nacional, pois sem passado falta-nos a identidade que nos caracteriza como comunidades humanas
José Manuel Marrieros
Presidente da Associação do Património Histórico e Arqueológico de Aljezur
INDICE
- Introdução (Rosa Varela Gomes e Màrio Varela Gomes)
- Notas sobre o Gharb Al-Andalus, no século XII (Antonio Borges Coelho)
- O Ribāt na História (António Días Farinha)
- O contributo da Arqueologia para o estudo dos ribāt-s do Al-Andalus (Rafael Azuar Ruiz)
- Ibn Qasī – Vida e obra do mestre sufi da Arrifana (Mário Varela Gomes)
- Ambiente natural e complexo edificado (Rosa Varela Gomes e Mário Varela Gomes)
- Quotidiano, religião e guerra santa (Rosa Varela Gomes e Mário Varela Gomes)
- Ribāt da Arrifana – Estudo arqueozoológico (Miguel Telles Antunes)
- Fauna malacológica do ribāt da Arrifana – Análise preliminar (Pedro Manuel Callapez)
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- Bibliografía